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Vereador Ricardo Nascimento usou dois pesos e duas
medidas! |
A conduta política de algumas lideranças, no período de
eleição, às vezes apresenta facetas diferenciadas, contraditórias que nem
sempre são percebidas pela população. Na busca desenfreada por espaço político
rumo a uma possível candidatura, às vezes se deixa de observar alguns detalhes
importantes que podem revelar desvio de conduta, com o verdadeiro caráter vindo
à tona e derrubando a pele de carneiro que veste o lobo.
O vereador Ricardo Nascimento foi pego no contra ponto, saiu
do armário e revelou sua fraqueza de personalidade ou conduta política. Jussara
tem a oportunidade de avaliar agora e perceber a fragilidade do seu discurso, a
demagogia que pode emanar da sua palavra bonita, bem versada, mas sem
consistência.
Vamos analisar a sua postura em dois episódios distintos
ocorridos recentemente: Primeiro a atuação do Ministério Público em relação à
venda de alimentos na feira livre, açougues e supermercados, depois a atuação
do mesmo MP em relação a alguns frangos com data de validade vencida no
Hospital Municipal.
Primeiro há de se registrar que a ação do MP, nas duas
situações visa tão somente resguardar e proteger direitos e interesses da
população em geral, dentro da Legislação prevista para a Vigilância Sanitária.
“VISTAS GROSSAS DO MP – ALIMENTOS SEM CONTROLE DE QUALIDADE”
No caso dos feirantes, o vereador Ricardo Nascimento se postou
como suposto salvador da pátria, entrou em defesa, chegando mesmo a defender “vistas
grossas” pelo MP em relação a alguma irregularidade encontrada. O vereador “virou
um leão”, rugiu e bradou aos quatros cantos, rádio e plenário da Câmara
criticando a ação do MP, defendendo mesmo a clandestinidade e descontrole da
qualidade dos produtos, sem sequer se importar com o restante da população.
Nota-se ainda que em momento algum o vereador fosse visto em
nenhuma das inúmeras reuniões, tanto na prefeitura ou outros locais, onde foram
debatidos com autoridade e feirantes, meios para resolver a situação da feira.
Parece demonstrar que não é capaz de discutir em alto nível assuntos de
interesses da população, nitidamente que faz mesmo é criticar, desconstruir
imagem das pessoas e atacar o poder público.
“RIGOR DO MP – ALIMENTOS COM CONTROLE DE QUALIDADE”
Mas o vereador se contradiz nas suas ações. Na segunda
situação em foco aqui quando alguns frangos tiveram a data de validade vencida,
aguardavam para serem substituídos pela
empresa que os venderam, não foram de forma nenhuma incluídos no cardápio, mas
não poderiam ser jogados fora, já que seria preciso comprovar a validade
vencida para serem repostos, estavam armazenados para tanto.
O Hospital é istrado por uma diretoria, conta com servidores,
profissionais, capacitados e com experiência, e conhecimentos suficientes, jamais
fariam uso de alimentos inadequados para o consumo humano. Ficou comprovado que
tais alimentos não foram servidos a ninguém. Existe severo controle de
qualidade, de medicamentos e alimentação dentro da unidade hospitalar que
funciona 24 horas.
Mas neste caso, diferentemente do caso dos feirantes, o
vereador veio pra cima, com postura inversa, levando o Ministério Público a
intervir, desta vez exigindo controle de qualidade rigoroso, quando no caso dos
feirantes queria “vistas grossas”. Poderia ter feito o certo, ninguém coloca
isso em cheque, não podia agir de forma errada e leviana, não ouviu os
responsáveis, a diretoria do hospital, sequer averiguou in loco a situação. Na
tentativa cega de se promover politicamente, foi pra cima sem saber que a
situação estava já sob controle, rebaixando e denegrindo a conduta responsável
dos gestores do hospital. O interesse maior deste vereador é de atingir a
prefeitura, a qualquer custo, mesmo que jogando lama na honra e
responsabilidade profissional daqueles que cuidam há mais de vinte anos da
saúde de Jussara, pessoas com larga folha de serviços prestados ao povo
jussarense! Gosta de fazer teatro, joga para a arquibancada.
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Vereador Ricardo entrou mudo e saiu calado da sessão que
debateu o assunto no dia seguinte |
O vereador Juesmar Garcia, em sessão plenária da Câmara logo
no dia seguinte à lamentável ação protagonizada pelo vereador Ricardo
Nascimento, disse: “sua máscara caiu Ricardo, deu um tiro no pé” e exigiu que o
mesmo fosse aos feirantes e agricultores familiares e assumisse o que fato que
denunciou, dificulta cada vez mais a comercialização de hortifrutigranjeiros em
Jussara, o MP vai atuar com maior rigor. Juesmar condenou as condutas
diferenciadas, dois pesos e duas medidas, utilizados pelo vereador Ricardo
Nascimento.
Todos os vereadores que usaram da palavra rebateram a
atuação do vereador Ricardo. O vereador Chiquinho da Nova Jussara, que havia se
reunido com a Secretária da Saúde, visitado o hospital, conversado com
diretores, servidores, cozinheiras e pacientes, tudo anteriormente, criticou o
denuncismo politiqueiro dos vereadores Ricardo Nascimento, Marcinho do Zila e
Parente. “O vereador tem de ajudar, participar. Não deve atrapalhar nem
tumultuar a istração. Tem de fiscalizar de forma correta, com fatos
verdadeiros, não pode equivocar”, disse Chiquinho.
MUDO E CALADO
O que ficou estranho é que nesta sessão da Câmara, no dia
seguinte ao fato alardeado nas redes sociais, o vereador Ricardo Nascimento “entrou
mudo e saiu calado”. Todos aguardavam seu discurso raivoso, teatral, contra a
situação que denunciara. Se acovardou e fugiu do debate, não teve capacidade
para enfrentar os colegas na discussão de alto nível acerca de um tema tão
importante. Não teve coragem de sustentar no plenário da Câmara junto aos
demais vereadores, a denúncia que fez na net. Todos os demais vereadores
debateram o assunto, menos ele. Sequer entrou em defesa do colega Parente,
rebatido pelos vereadores e vaiado pelas pessoas que assistiam à sessão. Porque
será, já que foi o autor da denúncia? Certamente que a máscara caiu.
